Do diagnóstico à administração do medicamento utilizado no tratamento terapêutico do paciente, há uma série de processos que ainda hoje são realizados manualmente dentro dos hospitais. Algumas destas etapas, que compõem o que chamamos de "Cadeia Logística de Medicamentos", que são: o recebimento, a unitarização, a estocagem, a dispensação, a entrega e a administração dos medicamentos. A grande maioria dos hospitais concentram parte destes processos em farmácias hospitalares, as quais são responsáveis, não apenas pela gestão dos medicamentos, mas também pelo estoque e pelas devoluções não administradas.
O CHdN (Centre Hospitalier du Nord), localizado na cidade de Ettelbruck em Luxemburgo, está entre estes hospitais que apostaram na inovação. Para tanto, o CHdN implantou a solução em automação da Sinteco, para a dispensação da dose unitária de medicamentos. Com pouco mais de 350 leitos, a tecnologia trouxe mais segurança e agilidade nos processos, e tornou a cadeia logística de medicamentos mais flexível para atender necessidades específicas de cada área hospitalar. Os resultados logo apareceram: redução de 15% na aquisição global de medicamentos e otimização de 60% dos recursos humanos da farmácia ao automatizar e desburocratizar processos internos. Além de conquistar uma gestão muito mais eficiente de medicamentos, a visibilidade do CHdN cresceu junto ao público daquela região, tornando-se referência em excelência na prestação de serviços à saúde. Maior Economia Diante do desafio em administrar grandes volumes de medicamentos, a automação ajuda a diminuir despesas farmacêuticas com significativa redução de perdas por falhas, extravios ou validade. A substituição de procedimentos realizados manualmente por sistemas automatizados gera um impacto significante na gestão operacional. A robotização para separar os medicamentos, por exemplo, pode minimizar em 50% o tempo gasto na preparação de prescrições se comparado com o processo de separação manual, reduzindo consequentemente os recursos humanos utilizados neste processo. |
Eficiência Logística Quando a cadeia é automatizada e integrada, cria-se sinergia entre os processos logísticos, reduzindo lacunas temporais e simplificando os procedimentos. Um exemplo prático disto é o processo de devoluções de medicamentos não administrados, que pode ter reconhecimento automático pelo sistema, sem a necessidade de uma conferência e confirmação manual - as quais prolongariam o tempo necessário para reajustar o estoque e realizar o estorno na conta do paciente. Rastreabilidade Total A aplicação da tecnologia nas mais diversas etapas da cadeia logística pode permitir uma total rastreabilidade interna do medicamento, que vai do recebimento até a administração ou do seu eventual retorno, criando um histórico completo. Este controle possibilita uma continuidade da rastreabilidade já existente e garantida por lei, que vai desde o fornecedor até o recebimento nos hospitais. Sendo assim, a automação pode ampliar esta rastreabilidade para dentro da estrutura hospitalar, de modo integrado com a gestão interna aplicada. Se gerenciada corretamente, a rastreabilidade total não apenas facilita análises e eventuais investigações pontuais, mas também traz mais segurança ao processo e ao paciente. Gestão de Estoque Muitas instituições têm dificuldades em obter informações precisas sobre seus estoques. Com a aplicação da automação este controle é otimizado e, dependendo do nível de automação empregado, é possível obter inventários em tempo real. A gestão de estoques neste cenário agiliza as decisões estratégicas e emergenciais dos profissionais da saúde, permitindo que a demanda seja calculada com base em históricos precisos e em caráter preventivo. Benefícios adicionais estão presentes também quando há usos de armários robotizados ou automações equivalentes, que controlam de modo personalizado, a data de validade dos medicamentos armazenados e possibilitam o gerenciamento de ordens de quarentena. Assistencialismo Com o crescimento do número de internações e a rotina complexa de hospitais, os profissionais envolvidos muitas vezes têm menos tempo para se dedicar ao atendimento dos pacientes. Neste sentido, a automação desburocratizada e simplificada, permite que a equipe da saúde tenha mais tempo disponível para tarefas de caráter assistencialista. Uma farmácia hospitalar automatizada possibilitará, por exemplo, que farmacêuticos dediquem mais tempo às validações de prescrições e às ações de clinica farmacêutica. Assim, podem contar com maior disponibilidade do profissional para estar junto ao paciente e acompanhá-lo no tratamento terapêutico, agrega-se um ganho inestimável ao assistencialismo. Your best solution for hospital automation |